Nesta sexta-feira (2), os ministros das Relações Exteriores dos países do Mercosul voltam a se reunir em Buenos Aires. O encontro ocorrerá menos de um mês após a reunião que tiveram na capital argentina, já que o país governado por Javier Milei preside o bloco neste semestre – a presidência é por ordem alfabética, smestral e rotativa.

Nesta semana, os chanceleres devem afinar ainda mais os detalhes para os possíveis acordos que devem ser anunciados na reunião dos presidentes do Mercosul, no dia três de julho, em Buenos Aires. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já confirmou presença, segundo fontes diplomáticas.

Milei será o anfitrião do encontro. Ele não fala com o presidente Lula, a quem, durante a campanha à Casa Rosada, enviou críticas – “comunista” e “corrupto”.

O argentino também fez fortes críticas contra o Mercosul, definindo o bloco como “uma prisão”. No entanto, segundo fontes dilplomáticas dos dois países, a Argentina já não desistiria da integração diante da intenção de assinar um acordo de livre comércio com os Estados Unidos.

Um acordo de preferências comerciais da Argentina com os Estados Unidos, sem ter que sair do Mercosul, foi a solução equilibrista que mantém o país no bloco formado ainda pelo Paraguai e o Uruguai.

O entendimento ocorreu no momento em que o mundo acompanha (e sente os efeitos) da disputa comercial entre os Estados Unidos e a China e a União Europeia, neste contexto internacional, volta a olhar, “com mais atenção”, como disse uma fonte diplomática, para o acordo com o Mercosul.



Fuente Clarin.com

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